A batalha entre as duas gigantes, Sony e Microsoft, está apenas começando. O início dessa geração está mostrando que nem somente de hardware se faz um console, mas de políticas de mercado bem específicas. Cada uma das companhias traçou uma estratégia bem clara de como pretende tocar os negócios daqui pra frente, e só o tempo nos dirá quem vai se sair melhor nessa disputa.
Entretanto, para o chefe de operações da EA, Peter Moore, uma plataforma dominante seria ruim para a indústria. Para a companhia, não é suficiente que muitos consoles sejam comprados e vendidos, eles precisam vir de mais de uma emrpesa e por isso a rivalidade entre Sony, Microsoft e Nintendo é importante.
Moore continua:
“Nós não podemos ser uma indústria dominada por um fabricante em particular”
“Isso [a rivalidade] os mantém focados. Eles têm que superar uns aos outros. A quantidade de investimentos que fazem em nossa indústria é importante. Se é verdade que a Microsoft tem que correr atrás, depois de ter passado muito tempo em Redmond, eu sei o que vai acontecer por lá. Posso garantir a vocês que Don Mattrick tem os recursos para fazer isso acontecer.”
Peter Moore tem experiência no negócio. Ele esteve presente no lançamento de duas plataformas. Ele estava na SEGA quando a empresa lançou o Dreamcast em 1999 e ajudou a Microsoft a ganhar mercado com o Xbox 360, lançado em 2005.
O executivo da EA acredita que ainda é muito cedo para dizer quem será o vencedor (ou se haverá um) dessa geração. O que ele acredita é que, com o fim da E3, ambas as companhias vão analisar os dados, a resposta do público, da imprensa, dos investidores e, principalmente, dos jogadores. Depois disso, se preparar para o lançamento das plataformas.
Moore também afirmou que conhece muito bem toda a equipe das duas companhias, e sabe que existem muitos recursos e pessoal competente de ambos os lados. Ambas as empresas são muito grandes e estão muito motivadas.
