Uma versão gratuita de "World of Warcraft" pode fazer sentido algum dia, disse o designer Tom Chilton, da Blizzard Entertainment, ao site Polygon.
O designer declarou que a produtora não é contra passar do modelo de assinatura mensal de "World of Warcraft" para um modelo gratuito, mas que a Blizzard ainda tem várias dúvidas sobre a mudança no modelo de negócio.
"Para a Blizzard, faz sentido [tornar o jogo gratuito] em algum
momento", disse Chilton. "Mas existem muitos riscos nessa transição.
Você ouve histórias sobre desenvolvedores partindo para o formato
gratuito e conseguindo dobrar o número de jogadores, mas nem sempre se
sabe se isso funciona desse jeito e por quanto tempo isso dura. Não
sabemos mesmo quando as pessoas perdem o interesse e vão embora".
Em outro trecho da entrevista, o designer Tom Chilton comenta que a expansão "Mists of Pandaria",
de 2012, criticada pela atmosfera mais casual, se provou "muito bem
suscedida" para a Blizzard. Tanto que, de acordo com Chilton, o jogo
sofreria se não tivesse recebido esse conteúdo.
"Estariamos em más condições se não tivessemos feito isso".
Para Chilton, a abordagem casual de "Mists of Pandaria" pode ter irritado os veteranos do game, mas atraiu uma nova audiência.
"Pessoas que jogaram o 'Vanilla' (apelido da caixa clássica de "World
of Warcraft") sempre vão dizer que 'se tivesse continuado daquele jeito,
eu teria me divertido tanto agora como naquele tempo', mas isso não é
verdade. A audiência sempre evolui".
Maior jogo online com assinatura mensal
do mundo, "World of Warcraft" tinha 7,7 milhões de jogadores em 30 de
junho. O jogo foi lançado em 2004 e já recebeu quatro expansões. A
próxima grande atualização de "WoW", intitulada "Siege of Orgrimmar",
está prevista para o dia 10 de setembro.