Em conversa calorosa com Rob Crossley, um dos editores do site CVG, Eric Hirshberg, chefe executivo da Activision, disse que a intenção da publicadora não é “lançar um ‘Call of Duty’ a cada ano”. E antes que um ou outro fã da consagrada franquia entre em pânico, um conveniente esclarecimento precisa ser feito. O entrevistado, ao falar sobre o FPS, refere-se mais a processos criativos que à estrita publicação de jogos de tiro em primeira pessoa.
Prova disso foi a referência feita a Destiny: “por um lado, temos um jogo de FPS, por outro, ele é um novo gênero, [uma vez que] acontece em um mundo aberto compartilhado, trazendo elementos de MMO ao game – o que é inacreditavelmente fantástico”, disse Hirshberg. Em resumo, o executivo deixou claro que a Activision não deve ser enxergada como uma companhia “estática”.
“Acho que publicadoras que têm ‘mais recursos’ e ‘trabalham com mais plataformas’ não se arriscam tanto quanto nós; elas são muito menos criativas. Ter um jogo de cada gênero não significa que você é mais criativo”, criticou Hirshberg. E, novamente com a intenção de provar a consistência de suas afirmações, o figurão replicou: “você está sentado ao lado de um pôster de Skylanders, uma franquia que, há 18 meses, não existia. É um novo IP, um novo gênero, uma nova peça que ainda não foi testada”.
Fonte da imagem: Reprdução/CVG
Por fim, Hirshberg emplacou a entrevista dizendo “há uma falsa narrativa de que toda a Activision quer é colocar um Call of Duty [novo] a cada ano [no mercado] quando, na verdade, mostramos inovações e um apetite para correr riscos”.
As opiniões sobre o perfil aparente da Activision divergem. “Seria a companhia ‘alérgica’ a grandes e ousadas apostas?”, podem alguns sugerir. “Jogos descreditados em um primeiro momento, como a divertida série Guitar Hero, mostram o quão dinâmica a publicadora pode ser”, diriam outros, em uma rápida resposta. O que você acha?
